Saúde

‘A tendência não é diminuir’, diz especialista sobre acidentes com escorpião

Nos primeiros 15 dias de janeiro foram registrados 26% de casos a mais em Campo Grande, do que no mês inteiro do ano anterior



Foto: Wikicommons | Reprodução.




Acidentes com escorpiões continuarão assombrando os sul-mato-grossenses, segundo análises do doutor em bioquímica Malson Neilson de Lucena. “Infelizmente a gente não espera que esse número diminua, desde 2018 a gente tem notado tanto aqui em Campo Grande, quanto no estado, que nos números epidemiológicos de casos de acidentes com escorpião a tendência não é diminuir”.

Nos primeiros 15 dias de 2020 foram registrados 86 casos de acidentes com escorpiões em Campo Grande, número é 26% maior do que o primeiro mês inteiro do ano anterior. Segundo especialista e pesquisador de escorpiões, a tendência é que os casos de escorpionismo continuem frequentes no estado durante o ano todo.           

Em 2019 foram registados 742 casos de escorpionismo na capital sul-mato-grossense, 134 a mais do que em 2018. O doutor que desenvolve pesquisas sobre escorpiões explica que embora o clima de verão seja o preferido dos aracnídeos, eles resistem à outras situações climáticas.

“O que acontece, é que os escorpiões têm uma capacidade de adaptação muito grande, então mesmo quando passa essa época da chuva, em que a umidade vai diminuir e o tempo vai ficar seco, a tendência é que os moradores continuem encontrando esses animais”, esclarece.

Sobre as medidas que podem ser tomadas, Malson lembra que a melhor forma de evitar acidentes é se prevenindo. “Vendo que não vamos ter uma diminuição nesse número de escorpiões, a gente  vai ter que tentar prevenir de todas as formas”, finaliza.