Ministro da Saúde nega risco de falta de vacina contra febre amarela
“Temos vacinas suficientes, e as pessoas devem se imunizar", diz o ministro da Saúde, Ricardo Barros
Ontem
(9), a pasta anunciou que vai usar doses fracionadas em municípios
selecionados dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, em uma
tentativa de conter o surto identificado na região.
“Não há risco
de desabastecimento. Temos vacinas em quantidade. Tínhamos 20 milhões
de seringas para fracionamento que compramos no ano passado e não
precisamos usar. Vamos fazer uso este ano. Vamos utilizar 15 milhões
nessa operação Rio-Bahia-São Paulo. E temos ainda 5 milhões em estoque.
Se houver novas áreas de circulação do vírus, estamos prontos para fazer
a vacinação e evitar ao máximo a transmissão da febre amarela pelo
mosquito silvestre”, afirmou Barros.
Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional,
Barros lembrou que o vírus da febre amarela sempre esteve presente no
Brasil e que já havia uma extensa região no país onde a imunização
contra a doença é permanente. Segundo o ministro, todos os anos, o
governo distribui um total de 13 milhões de doses para vacinação nessas
áreas específicas.
“Temos vacinas suficientes. As pessoas devem se imunizar. Quem vai viajar para uma região de mata, para uma região de risco, tem que tomar a vacina duas semanas antes porque a vacina demora a fazer efeito”, explicou. “Não é viajar amanhã e tomar a vacina hoje. Não funciona. Tem que ter uma certa antecedência”, concluiu.