16 de Abril de 2024 | 18:53
Campo Grande
-->
Noticia de: 24 de Abril de 2017 - 11:39
Fonte A - A+

Conjuntura

Willams Araújo

Castigo

A PGR (Procuradoria-Geral da República) avalia a possibilidade de romper o acordo de delação premiada do senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS) homologado em 2016. A hipótese vem ganhando força depois das revelações dos ex-executivos Benedicto Júnior e Rogério Santos de Araújo, da Odebrecht, sobre repasses para campanhas eleitorais em contrapartida à atuação de Delcídio em casos de interesse da empreiteira.

Pega na mentira

Em seu acordo, homologado pelo então ministro Teori Zavascki, Delcídio foi taxativo ao afirmar que não recebeu qualquer valor em propina atrelada à Refinaria de Pasadena (EUA) e que nunca participou de reuniões sobre a obra. No entanto, Rogério Araújo relatou aos investigadores que o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque falou de uma reunião, em 2006, na qual a UTC Engenharia se comprometeu a pagar R$ 4 milhões a Delcídio, tendo como contrapartida a participação da empresa na obra de ampliação da refinaria nos EUA.

Anulação

Além de Delcídio, outras delações deverão ser reavaliadas pelo Ministério Público por causa das revelações da Odebrecht. O ex-gerente de Engenharia da Petrobrás Pedro Barusco é outro que está na mira por conta das revelações do ex-executivo da Odebrecht Rogério Araújo. Segundo o delator, Barusco teria solicitado que ele guardasse em sua casa 24 garrafas de vinho de primeira categoria logo após o início da Operação Lava Jato. A informação não foi levada ao conhecimento dos investigadores à época da assinatura do seu acordo.

Pires na mão

Com pouco dinheiro em caixa, prefeitos de todo o país vão invadir Brasília no próximo mês em busca de novas conquistas. Pelo menos 50 dos 79 prefeitos do Estado já se inscreveram para participar da XX Marcha à Brasília em Defesa dos Municípios que ocorrerá de 15 a 18 de maio, segundo dados da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul). Até a data do movimento municipalista, a entidade acredita em novas adesões.

Conselho é bom

Em visita a Assomasul, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), aconselhou a participação de um maior número de prefeitos durante a Marcha à Brasília. Ex-prefeito da cidade de Maracaju, época em que também presidiu a entidade, disse que foi a partir dessas mobilizações que houve várias conquistas, como o incremento de percentuais extras no repasse do FPM, a elevação dos recursos do ITR, cuja arrecadação fica 100% com as prefeituras, entre outras.


social aqui