Policial

Motoristas de aplicativo recuperam carro de colega após assalto

O caso deve ser registrado na Depac



Vários motoristas de aplicativo ajudaram nas buscas por veículo roubado. (Foto: Henrique Kawaminami)




Homem de 34 anos, motorista de aplicativo, foi espancado e assaltado na madrugada deste sábado (26), em Campo Grande. Os bandidos levaram o carro, um Fiat Palio, embora, mas os colegas de profissão se uniram e conseguiram recuperar o veículo.

De acordo com Everton Gomes Barbosa, de 32 anos, um dos motoristas de aplicativo que ajudou nas buscas, o assalto aconteceu perto das 4h50. "Aparentemente, ele tava dormindo dentro do carro e foi abordado, não sabemos por quantas pessoas. Bateram muito nele e levaram o carro", conta Everton.

Conforme o depoimento dele, cerca de trinta colegas que trabalham como Uber durante a madrugada se uniram para ajudar. "A gente se comunica por um aplicativo, como o carro tem rastreador, conseguimos localizar e fomos atrás", conta.

Segundo as informações, o carro foi localizado na Vila Nhanhá, alguns motoristas de Uber começaram a seguir o veículo até o Jardim Centro Oeste, quando os bandidos perceberam que estavam seguidos e apontaram uma arma contra os veículos. Com medo, os motoristas pararam de seguir, mas logo fizeram buscas na região e encontraram o veículo abandonado na Rua Seringueiras. 

A vítima conseguiu ligar para o irmão, de 33 anos, e pediu ajuda. Com a boca machucada pelo socos e chutes que recebeu dos bandidos, o motorista de aplicativo chegou até o Jardim Centro Oeste, de onde foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros Militar e encaminhado para o Pronto Med.

"Não temos a identificação dos suspeitos e nem a quantidade de autores, porque os depoimentos das testemunhas não batem, cada um fala uma coisa. Estamos aguardando a perícia chegar para periciar o carro e viatura da Polícia Militar e do Choque estão fazendo buscas na região", disse um policial que está no local.

Segundo os bombeiros, o homem está estável, mas com lesões pelo corpo, dor no peito e corte nos lábios. Sem conseguir falar por causa dos ferimentos, a polícia ainda não conseguiu ouvir o depoimento da vítima. O caso deve ser registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.