Fornecedor de cana-de-açúcar de uma usina sucroenergética foi multado em R$ 193 mil por atear fogo em 193 hectares de palhada para facilitar a colheita da lavoura, que fica na cidade de Rio Brilhante.
Além de vender, ele mesmo plantava a cana.
O incêndio ocorreu no dia 15 de julho, mas os levantamentos técnicos foram concluídos somente ontem (13).
Na época, policiais militares ambientais de Dourados receberam denúncias de que o dono da lavoura, homem, de 60 anos, seria o responsável pelo incêndio em uma área plantada de cana-de-açúcar.
Em resposta, o responsável pela área queimada, admitiu que o incêndio começou na sua propriedade e não possuía autorização do órgão ambiental para realizar o processo de queima.
Além de ser multado, ele foi autuado administrativamente.
O órgão ambiental suspendeu as autorizações ambientais de queima controlada pelo prazo de 180 dias.
A medida está em vigor desde o dia 24 de julho, com a publicação do decreto que declara situação de emergência ambiental na área do Pantanal de Mato Grosso do Sul.