Policial

Nos dois primeiros meses do ano, trânsito fez 14 vítimas fatais na Capital

Dados do Programa Vida no Trânsito, da Agetran e BPMTran, revelam que motociclista foram maioria no número de mortes



Um dos acidentes fez duas vítimas na Avenida Guaicurus no início do mês. (Foto: Leonardo de França/ Arquivo Midiamax)




Nos dois primeiros meses de 2021, 14 pessoas morreram vítimas de acidente de trânsito nas ruas e avenidas da Capital. 57% dos óbitos são de motociclistas, seguidos de 28% de condutores que estavam em carros.

Levantamento feito pelo programa Vida No Trânsito, da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e do BPMTran (Batalhão de Trânsito da Polícia Militar) revelou que 10 pessoas morreram no mês de janeiro, e outras quatro em fevereiro. Dessas, oito são motociclistas – 7 em janeiro e uma em fevereiro.

Já os motoristas de carro aparecem em segundo lugar no ranking, com quatro mortes decorrentes de acidentes de trânsito. Foram dois em janeiro e dois em fevereiro, o que representa 28% do total.

Nos dois primeiros meses do ano, trânsito fez 14 vítimas fatais na CapitalAo todo 8 motociclistas morreram na Capital em janeiro e fevereiro. (Foto: Leonardo de França)

Completam a estatística um pedestre e um passageiro. Esse último, sendo Mauro Jorge Pereira Nantes, de 54 anos, morto após acidente na Avenida Guaicurus no último dia 4 de fevereiro, junto de seu amigo, o motorista do Renault Scenic atingido por um Volkswagen Gol, Jair Ferreira, de 49 anos.

Outra condutora que entrou para a triste estatística foi a técnica de enfermagem Thais do Nascimento Leite, de 33 anos, na Avenida Nasri Siuf no último domingo (21). Ambos motoristas também tiveram em comum o fato de que morreram ainda no local, apesar do socorro feito pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e Corpo de Bombeiros.

O levantamento realizado considera vítimas fatais aquelas que morreram no local do acidente e as que vieram a óbito nos próximos 30 dias seguidos, em hospitais e unidades de saúde da Capital. As orientações são da OMS (Organização Mundial da Saúde) para padronização na contagem das vítimas.